Brasil

SP fecha 1º dia de desfile sem incidentes graves

A homenagem a artistas brasileiros prevaleceu em enredos de três escolas do Grupo Especial de São Paulo

O carnaval pelo mundo (Wikimedia Commons)

O carnaval pelo mundo (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 07h48.

São Paulo - O clima de tranquilidade reinou no sambódromo do Anhembi, sem registro de incidentes graves para a apresentação das sete agremiações neste sábado de Carnaval. A homenagem a artistas brasileiros prevaleceu em enredos de três escolas do Grupo Especial de São Paulo. A única escola que não conseguiu encerrar o desfile dentro do tempo regulamentar foi a Águia de Ouro.

A Acadêmicos do Tatuapé abriu a festa contando a história da sambista Beth Carvalho. A cantora, porém, não teve autorização médica para participar da festa, pois passou por uma cirurgia na coluna no ano passado. O tatu, símbolo da escola representante do bairro na zona leste paulistana, foi tema da fantasia da bateria e chamou a atenção do público.

A Rosas de Ouro, como é de praxe, esbanjou luxo e brilho na avenida, mostrando os festejos da folia nos cinco continentes. Com um refrão fácil do samba, levantou a arquibancada e fez o público cantar. Um carro que retratou "com alegria" a festa dos mortos no México sensibilizou e contagiou a plateia.

Inspirada na vida e na arte de Mario Lago, a Mancha Verde promoveu a diversão nas arquibancadas que se assemelhavam às de um estádio de futebol pelas faixas verde e branco estendidas. Na performance, houve um susto com um pequeno foco de incêndio no carro abre-alas da agremiação, rapidamente controlado pelos bombeiros.


No limite do tempo regulamentar de 65 minutos, a Vai-Vai teve de acelerar a passagem de suas últimas alas e do último carro. Inesperado e surpreendente foi o cheiro de uva que a escola da zona central de São Paulo fez exalar de sua segunda alegoria, o que acabou perfumando o sambódromo de ponta a ponta.

A X-9 Paulistana escolheu para enredo São Paulo como berço da diversidade, em uma cidade de 11 milhões de habitantes em que todos os povos convivem em harmonia. Impressionaram a alegria e a disposição da rainha da bateria, Rosemeire Rocha, grávida de oito meses, em contraposição a alguns trechos da arquibancada que estavam esvaziados.

No último dia do ano do dragão chinês, a Dragões da Real homenageou seu símbolo na estreia da escola no Grupo Especial do carnaval paulistano. Com pouco mais de 10 minutos de desfile, a chuva caiu forte sobre a agremiação que surgiu de uma torcida organizada do São Paulo Futebol Clube. Por conta disso, boa parte do público procurou abrigo e as arquibancadas ficaram vazias durante o início da apresentação.

Com chuva e o dia amanhecendo, a Águia de Ouro entrou no sambódromo de São Paulo neste sábado homenageando o sambista carioca João Nogueira e fechou o primeiro dia de desfiles das escolas do Grupo Especial de São Paulo. Houve corre-corre para encerrar o desfile, mas não impediu a agremiação de ultrapassar um pouco o limite, o que poderá custar alguns pontos a menos.

Acompanhe tudo sobre:Carnavalcidades-brasileirasMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Brasil

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados