Covas: ao todo serão testadas 777 mil pessoas, afirmou o prefeito (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 25 de setembro de 2020 às 17h07.
Última atualização em 25 de setembro de 2020 às 17h38.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse hoje, 25, que vai realizar um Censo da Educação antes de decidir sobre a volta às aulas na cidade de São Paulo. As aulas da rede municipal estão suspensas desde março deste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Até este momento, a prefeitura só liberou aulas presenciais, a partir de 7 de outubro, para alunos do ensino superior ou para atividades extracurriculares do ensino infantil, fundamental e médio.
Segundo o prefeito, o Censo não é como os inquéritos sorológicos, que são feitos por amostragem. Dessa vez, serão testados todos os professores e todos os alunos da rede municipal de educação. “A ideia é definir e estabelecer dados que possam orientar a prefeitura, saber quem está imune e organizar o retorno às aulas da forma mais segura possível.”
O Censo será feito por meio de testes sorológicos, que identificam a presença de anticorpos, ou seja, identificam casos passados de infecção pelo vírus. "São testes sorológicos para poder verificar como está a prevalência do coronavírus em todos os alunos da rede municipal e nos profissionais da educação", disse o prefeito.
Ao todo, segundo ele, serão testadas 777.000 pessoas. Desse total, 675.000 são estudantes acima de 4 anos de idade e 102.000 são profissionais da área, entre professores e demais funcionários das escolas. A expectativa da prefeitura é realizar todos esses testes entre 30 e 40 dias. A prefeitura disse que estuda como irá fazer testes nas crianças menores de 3 anos.
A primeira fase desse censo terá início na próxima quinta-feira, 1º, envolvendo 181.000 pessoas: 93.000 profissionais com até 60 anos de idade, 45.000 alunos do nono ano do ensino fundamental, 41.000 do terceiro ano do fundamental e 2.400 do ensino médio. Os resultados dessa primeira fase devem sair em meados de outubro.