Eventos-teste: eles terão público entre 100 e 1.000 pessoas (Amanda Perobelli/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2021 às 16h14.
Última atualização em 26 de maio de 2021 às 17h38.
O governo de São Paulo anunciou que o estado realizará em junho dez eventos-teste com a presença de público, inspirados em exemplos de cidades como Barcelona e Nova York, com o intuito de preparar as medidas para uma retomada no segundo semestre.
Os eventos-teste têm como objetivo ajustar, a partir de situações reais, as regras que possibilitarão a retomada de um dos setores mais afetados na pandemia do coronavírus e que emprega milhões de pessoas, segundo o governador João Doria (PSDB).
Os eventos terão público entre 100 e 1.000 pessoas e incluirão feiras de negócios e festas sociais, como casamentos e jantares corporativos, entre 15 de junho e 30 de julho. Todos os participantes serão submetidos a testes de covid-19 e serão acompanhados por um período de 14 dias.
"Não é uma retomada, não é uma abertura, são dez eventos-teste para que possamos ter um planejamento seguro no segundo semestre, com responsabilidade, baseado na ciência e baseado em dados”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico irá disponibilizar um curso de biossegurança de protocolos sanitários para capacitar profissionais de festas e eventos, bares e restaurantes, com destaque para as equipes de cozinha, atendimento de salão e bar.
O governo estadual também anunciou nesta quarta-feira o Testagem SP, plataforma online que tem por objetivo estimular empresas e organizações a contribuir com triagem, testagem e informações da covid-19 em seus ambientes de trabalho.
O projeto é válido para empresas, organizações sem fins lucrativos e demais organizações privadas no estado de São Paulo.
A instituição deve se cadastrar na plataforma www.testagemsaopaulo.sp.gov.br e responder ao questionário, em caráter autodeclaratório, de 20 perguntas sobre triagem, testagem e comunicação. Cada item tem uma pontuação e, caso atinja 70%, a instituição é considerada “empresa que segue os protocolos de combate à covid-19”.