Das mortes envolvendo assaltos a agências e transporte de valores, o crime conhecido como "saidinha de banco" é o que mais causa vítimas (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 14h09.
São Paulo – Trinta pessoas morreram em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre deste ano, um aumento de 11,1% sobre as 27 vítimas do mesmo período de 2012. Do total de mortes, 14 foram no estado de São Paulo. A maioria eram clientes das agências. O levantamento é da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Os assaltos considerados no estudo vão desde à conhecida "saidinha de banco", quando o cliente já se retirou do estabelecimento, a crimes cometidos contra as agências, caixas eletrônicos ou mesmo durante o transporte de valores, desde que tenham causado vítimas fatais.
São Paulo concentrou 46% dos casos no semestre, seguido por Rio de Janeiro (5 mortes), Rio Grande do Sul e Bahia, com três vítimas cada um, além de Paraná, Maranhão, Minas Gerais, Ceará e Piauí, que registraram um caso.
Das 30 vítimas, 21 pessoas - 70% do total – eram clientes. Os restantes eram vigilantes, policiais ou bancários.
Os números mostram que é preciso ficar atento ao crime da saidinha de banco: 60% das mortes - 18 casos - ocorrem nesta modalidade, enquanto assaltos a agências, correspondentes ou ocorridas durante o transporte ficam com os 40% restantes das ocorrências com morte.