Brasil

Sócio de boate em Santa Maria-RS seguirá para prisão

Outros detidos devem ficar em locais próximos de onde ocorreu o incêndio para poderem prestar depoimentos


	Entrada da Boate Kiss após o incêndio que causou mais de duzentas mortes na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul: o outro proprietário do estabelecimento está internado em uma clínica
 (REUTERS/Edison Vara)

Entrada da Boate Kiss após o incêndio que causou mais de duzentas mortes na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul: o outro proprietário do estabelecimento está internado em uma clínica (REUTERS/Edison Vara)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Santa Maria, RS - O delegado Emerson Wendt, que também trabalha na investigação do incêndio que atingiu a boate Kiss, em Santa Maria (RS), afirmou que Mauro Hoffman, o proprietário da boate que se apresentou na tarde desta segunda-feira sairá da delegacia regional diretamente para uma unidade carcerária.

Sem informar onde os quatro detidos com prisão temporária decretada ficarão recolhidos, o delegado disse ainda que como o testemunho deles será necessário para a apuração do caso, a ideia é que eles fiquem próximos do local do incêndio. Ele não soube informar se será necessária a prorrogação da prisão temporária, por mais cinco dias.

O delegado também comentou que o outro proprietário da boate, internado em uma clínica em Cruz Alta, tem recomendação médica de permanecer no local por cinco dias, o que indica que ele não deve ser recolhido a uma unidade prisional. Ele está internado sob custódia da polícia.

Wendt reforçou ainda que a investigação utilizará as postagens nas redes sociais para avaliar as condições do incêndio. Além disso, as pessoas que publicaram informações nas redes serão convidadas a depor.

Acompanhe tudo sobre:Incêndio de Santa MariaIncêndiosMortesPrisõesRio Grande do Sul

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência