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Sobe o número de desabrigados e desalojados em MG

Desde o início do período chuvoso em Minas, 2,9 milhões de pessoas já foram afetadas em 192 municípios

As ruas de Brumadinho são tomadas pela água que transbordou do Rio Paraobeba devido à chuva que caiu na região de Minas (Antonio Cruz/ABr)

As ruas de Brumadinho são tomadas pela água que transbordou do Rio Paraobeba devido à chuva que caiu na região de Minas (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 20h33.

São Paulo - Apesar de a chuva ter diminuído de intensidade na maioria das regiões de Minas Gerais, o número de pessoas que teve que deixar suas casas não para de crescer no Estado. Em dois dias, o número de desalojados cresceu 264,81% e passou de 12.875, na terça-feira (10), para 46.970 hoje, segundo balanço da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). Já o de desabrigados passou de 1.240 na terça-feira para 3.145 hoje, crescimento de 153,62%.

Desalojadas são aquelas pessoas que tiveram que deixar suas casas por causa de enchentes ou desabamentos e vão para a residência de amigos ou parentes. Já os desabrigados são os que têm que ficar em abrigos oferecidos pelo poder público. Desde o início do período chuvoso em Minas, 2,9 milhões de pessoas já foram afetadas em 192 municípios. Deste total, 137 cidades decretaram situação de emergência.

Hoje, os bombeiros retomaram as buscas por Roseli do Nascimento, de 45 anos, que está desaparecida desde que foi arrastada por uma enxurrada na segunda-feira (9) em Além Paraíba, na Zona da Mata mineira. A cidade foi devastada pela tempestade, que causou a morte de três pessoas, uma delas ainda não identificada.

É na Zona da Mata, a região mais afetada pela chuva, que estão outras cinco cidades - Pedra do Anta, Senhora de Oliveira, São Miguel do Anta, Simão Pereira e Antônio Prado de Minas - que engrossaram a lista de municípios em situação de emergência. Duas estão na região central, uma no sul, uma na região norte e uma no Vale do Rio Doce. A Cedec ainda prevê temporais para as regiões sul e do Triângulo Mineiro, mas a tendência é que a chuva perca intensidade.

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