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"Só se eu morrer", diz Feliciano sobre saída da Comissão

No comando da Comissão de Direitos Humanos, Feliciano volta a dizer que não renuncia ao cargo, apesar das pressões do partido e do presidente da Câmara


	Pastor e deputado Marco Feliciano: "só saio se eu morrer".
 (Alexandra Martins / Câmara dos Deputados)

Pastor e deputado Marco Feliciano: "só saio se eu morrer". (Alexandra Martins / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 13h45.

São Paulo - Em entrevista ao programa "Pânico!", da Rede Bandeirantes, veiculada neste domingo, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) voltou a dizer que não renuncia à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados

Desde que foi eleito ao cargo pelo PSC, diversas manifestações, incluindo abaixo-assinados online e manifestações de rua, pedem sua saída. Neste domingo, um "Beijaço do Repúdio" reuniu simpatizantes da causa gay contra Feliciano em São Paulo.

O pastor é acusado de homofobia e racismo, mas nega as acusações e afirma que renunciar seria "assinar atestado de confissão". 

O presidente do PSC na Câmara, Henrique Alves, já afirmou que acredita que o pastor não tem mais condições de presidir a Comissão, cujas reuniões seguem conturbadas e repletas de manifestações. Segundo o blog Radar On-line, Alves planeja se reunir com Feliciano amanhã e fazer novo apelo para que o pastor renuncie.

A conversa promete ser polêmica, já que Feliciano reiterou que permanece. Na entrevista para o "Pânico!", ele decretou: "Fui eleito por um colegiado. É um acordo partidário e acordo partidário não se quebra. Só se eu morrer".

Confira o quadro completo:

https://youtube.com/watch?v=g5sr_6sS29s%3Frel%3D0

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