O deputado federal Jair Bolsonaro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)
Valéria Bretas
Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 11h06.
Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 11h07.
São Paulo – O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou em vídeo publicado em sua conta no Facebook nesta quarta-feira (10) que só abandona a disputa pela Presidência da República em 2018 se for morto ou tirado na covardia.
“Só em duas situações eu posso não estar neste ano no debate presidencial: se me tirarem na covardia por um processo qualquer, na covardia, (...) ou se me matarem”, disse o parlamentar .
E completou: “Não to preocupado com isso. Se me matarem vão ter que me enterrar, vão arranjar outro Celso Daniel [ex-prefeito petista de Santo André (SP) que foi assassinado em 2002]”. Nós temos que mudar o Brasil”, afirmou.
Bolsonaro também criticou o levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, que revelou o crescimento do patrimônio do parlamentar e de seus três filhos que também exercem mandatos políticos. De acordo com a publicação, os quatro são donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos 15 milhões de reais.
A reportagem revelou que ele e seu filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), que também é deputado federal, recebem R$ 6.167 por mês de auxílio-moradia da Câmara dos Deputados mesmo tendo apartamento próprio em Brasília.
Em sua defesa, Bolsonaro disse: "Por exemplo, pegaram meu patrimônio [e disseram]: Óóó´, ele tem um apartamento em Brasília e recebe auxílio-moradia. Tenho sim [...]. Que que eu posso fazer? Vender o apartamento, comprar aqui no Rio de Janeiro um outro imóvel e ir morar num apartamento mansão da Câmara, de 200 metros quadrados, alguns com hidromassagem, com tudo, com segurança, que eu não vou pagar. Não vou pagar IPTU, não vou pagar condomínio", argumentou o deputado.
"Estão implicando em R$ 3.500, R$ 3.600 que eu recebo a título de auxílio-moradia, como se eu fosse um bandido", completou.
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