Manifestação: operação de segurança do Mundial contou com 180 mil seguranças (REUTERS/ Chico Ferreira)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2014 às 20h25.
Rio de Janeiro - Apenas em 18 das 209 manifestações ocorridas no Brasil desde o início da Copa do Mundo, no dia 12 de junho, foram registrados atos violentos, segundo um balanço divulgado nesta quinta-feira pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça.
Com 48.123 participantes nestes protestos, o organismo destacou a pouca violência como exemplo dos resultados positivos alcançados pela operação de segurança montada pelo governo para a Copa.
"O Brasil é um país livre e democrático. É um dever da segurança pública garantir o exercício desse direito, e isso é o que tem acontecido. Porém atos criminosos, com violência e vandalismo serão coibidos de acordo com a lei", afirmou o titular da Sesge, Andrei Rodrigues.
A realização do Mundial no Brasil chegou a ser alvo de ameaças de diferentes organizações sociais que prometeram repetir as grandes manifestações que sacudiram o país em meados do ano passado em coincidência com a Copa das Confederações.
Apesar de a Copa ter sido precedida de alguns protestos e greves em serviços básicos, após o começo da competição as manifestações foram se reduzindo a pequenos grupos isolados cada vez menos frequentes.
A Sesge informou também que a operação de segurança iniciada pelo governo se manterá em funcionamento durante cinco dias depois do término da competição.
Além disso, esta entidade ressaltou que a sensação de segurança dos cidadãos brasileiros e dos turistas durante a Copa foi um dos aspectos melhores avaliados nas enquetes de opinião, como consequência da redução da criminalidade em muitas cidades.
Segundo a Sesge, a segurança pública foi uma das áreas mais cuidadas pelo governo durante a fase de preparação da Copa e demandou um investimento de R$ 1,17 bilhão em equipamentos e capacitação das forças de segurança.
A operação de segurança do Mundial conta com a participação de 100 mil profissionais da segurança pública, 60 mil da Defesa e 20 mil de empresas privadas.