Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes: expectativa sobre o 2º turno (Jane de Araújo/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2014 às 17h59.
São Paulo - Depois de uma trégua pela manhã deste sábado, 4, o candidato do PMDB, Paulo Skaf, retomou as críticas ao seu principal adversário, o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, candidato à reeleição, durante visita à comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na tarde deste sábado.
"Se você observar as promessas dele (Alckmin) em 2002 e 2010, vai ver que são parecidas com as de hoje. O problema é que ele promete e não faz, quero ser governador para resolver essas coisas todas", disse, durante entrevista a uma rádio comunitária, depois de ouvir que o governador prometeu um hospital e não cumpriu.
Segundo ele, o governador faz o trecho norte do Rodoanel com recursos do Estado, quando poderia ter feito parceria com a iniciativa privada. "Aí falta dinheiro para outras coisas. Não posso garantir que farei um hospital aqui em Paraisópolis, mas vou estudar com carinho."
Ele usou a informação sobre a falta de quatro mil moradias na comunidade para criticar a política habitacional do governador. "A dificuldade para ter o Minha Casa Minha Vida do governo federal em São Paulo é o alto custo do terreno, por isso é preciso que o Estado participe, mas o Estado não cumpre seu papel. Faltam 700 mil moradias na Grande São Paulo."
Skaf lembrou ter estado na comunidade outras vezes como presidente do Sesi e do Senai. "É uma sensação gostosa, pois a gente não aparece só na eleição." O candidato assistiu a uma apresentação de balé de meninas da comunidade e caminhou cerca de duas quadras, na companhia do diretor da União de Moradores e do Comércio de Paraisópolis, Gilson Rodrigues.
Ele disse que estava "na maior torcida" por uma eleição de dois turnos para que o eleitor pudesse avaliar melhor os candidatos. "Renovação faz bem", disse. Em seguida, Skaf se deslocou de helicóptero para Cidade Tiradentes, na zona leste.