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Skaf, pré-candidato ao governo de SP, mira na educação como campanha

Paulo Skaf afirmou que quem não tiver educação de qualidade estará condenado ao insucesso

Paulo Skaf: "Temos nos adaptar a isso [quarta revolução industrial] e ter que dar oportunidade de empregos aos jovens em novas profissões que sequer são conhecidas" (Ayrton Vignola/Skaf 15/Divulgação)

Paulo Skaf: "Temos nos adaptar a isso [quarta revolução industrial] e ter que dar oportunidade de empregos aos jovens em novas profissões que sequer são conhecidas" (Ayrton Vignola/Skaf 15/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2018 às 16h11.

Última atualização em 24 de agosto de 2018 às 15h02.

Jaguariúna - O pré-candidato do MDB ao governo do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, afirmou durante encontro estadual do partido que tem a educação como tema de campanha.

Para ele, uma grande mudança está acontecendo no mundo, onde se vive a quarta revolução industrial. "Temos nos adaptar a isso e ter que dar oportunidade de empregos aos jovens em novas profissões que sequer são conhecidas", disse, ressaltando que quem não tiver educação de qualidade estará condenado ao insucesso. "Nossa responsabilidade em São Paulo é dar educação de qualidade para 6 milhões de alunos."

"Sinto que há um ciclo se encerrando em São Paulo e os problemas que estão aí são os mesmos de dez, vinte anos atrás. Com todo respeito ao PSDB, já deu o que tinha que dar", afirmou.

Segundo Skaf, há um compromisso também com a segurança: "Em São Paulo, dá pena quando se fala em índices de homicídios, em padrões internacionais, dá pena. Não há integração das polícias, não há ações estratégicas. Nossa polícia é séria, mas uma minoria de corruptos atrapalha essa maioria competente."

O pré-candidato do MDB criticou o preço dos pedágios e o tempo longo das concessões. "Temos que ter concessões, mas precisamos saber negociar para dar condições ao investidor, mas evitar que ele fique só fazendo tapa buracos." Também criticou a falta de metrô em São Paulo e a falta de trilhos ligando São Paulo ao interior e ao litoral. "O que eu vejo são trilhos abandonados, formando matos. Eu conheço quem pode investir R$ 20 bilhões em trilhos em São Paulo."

Skaf lembrou ainda do pato, que lançou na campanha pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff: "Esse pato hoje está no Museu de Londres, símbolo dos grandes movimentos de indignação da sociedade."

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