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Skaf e Chalita tentam recuperar espólio do quercismo

Políticos migram para o partido depois chegar nos piores resultados em eleições desde 1994

Skaf enfrentou resistência de Luiz Erundia ao entrar no PSB, por ser presidente da Fiesp. Agora ele irá ao PMDB (Mario Rodrigues/VEJA São Paulo)

Skaf enfrentou resistência de Luiz Erundia ao entrar no PSB, por ser presidente da Fiesp. Agora ele irá ao PMDB (Mario Rodrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h43.

São Paulo - O ex-candidato ao governado paulista Paulo Skaf, que se filia hoje ao PMDB, e o deputado federal Gabriel Chalita (SP), prestes a fazer o mesmo, aderem à legenda depois de ela colher seus piores resultados eleitorais desde 1994. Na época, o candidato a governador Barros Munhoz, mesmo com o apoio da máquina do Estado, comandado pelo então peemedebista Luiz Antônio Fleury Filho, teve apenas 11,3% dos votos na disputa pelo governo. De lá para cá, o partido teve votação de "nanico", inferior a 5%, em todas as eleições para o Palácio dos Bandeirantes, mesmo quando o candidato foi Orestes Quércia, líder do PMDB paulista até sua morte, no ano passado.

Para o cientista político Carlos Melo, do Insper, Chalita, que já foi do PSDB e está se desligando do PSB, chegará ao PMDB com uma base consolidada entre os eleitores católicos e poderá se apresentar como alternativa à polarização PSDB-PT na disputa pela Prefeitura de São Paulo. "É um político jovem, com fama de ter boa presença na televisão. Poderá se contrapor aos rostos de José Serra ou José Aníbal, por um lado, e de Aloizio Mercadante ou Marta Suplicy, por outro", afirma ele.

Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), concorreu ao governo pelo PSB, no ano passado, apesar da resistência de líderes do partido, como a ex-prefeita Luiza Erundina. Ele teve pouco mais de 1 milhão de votos, ou 4,6% do total, e ficou em quarto lugar na disputa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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