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Sindicatos suspendem greve em São Paulo e Porto Alegre

Fentac informou que, dos oito sindicatos envolvidos na greve, quatro já suspenderam a paralisação. Federação acredita que os outros vão tomar a mesma decisão

Categoria trava uma disputa por reajuste salarial com as companhias aéreas desde setembro, sem sucesso (DIVULGAÇÃO)

Categoria trava uma disputa por reajuste salarial com as companhias aéreas desde setembro, sem sucesso (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 06h53.

São Paulo – Em reuniões realizadas pelos sindicatos nessa madrugada, os funcionários das empresas aéreas decidiram suspender a greve programada para hoje. Os sindicatos de Guarulhos, São Paulo, Porto Alegre e o Nacional de Aeronautas já decidiram por não fazer a paralisação, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac). A Federação acredita que os outro quatro sindicatos com indicativo de greve também vão suspender a ação.

Ontem, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Milton de Moura França, concedeu liminar determinando que sejam mantidos em atividade 80% do efetivo dos aeronautas (pilotos) e aeroviários, de forma a viabilizar o transporte aéreo em todo o território nacional, no período de 23 de dezembro de 2010 a 2 de janeiro de 2011. Foi fixada uma multa diária de 100.000 reais em caso de descumprimento. A Fentac queixou-se de três diferentes multas impostas aos sindicatos caso seja deflagrada a greve – o valor total chegaria a 800.000 reais. Segundo a federação, não há funcionários suficientes para garantir o funcionamento da malha aérea.

Aeronautas e aeroviários do país programavam uma paralisação generalizada para hoje, a partir das 5h - a greve afetaria diretamente o movimento do natal e do ano-novo. A categoria trava uma disputa por reajuste salarial com as companhias aéreas desde setembro, sem sucesso. A última reivindicação dos trabalhadores é de um reajuste de 13%, enquanto as empresas oferecem 6,08%.

Orisson Melo, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, disse à Bloomberg que pilotos, tripulantes e funcionários de terra das companhias aéreas decidiram que vão entrar em greve a partir do dia 3 de janeiro.

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