"É a contrariedade do povo, que é o verdadeiro dono da riqueza", disse o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, João Antônio de Moraes (Divulgação/Petrobras)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2013 às 17h38.
São Paulo - Movimentos sociais e sindicatos contrários aos leilões de novas áreas de exploração de petróleo prometem realizar protestos em frente ao hotel no Rio de Janeiro onde será realizada a rodada na terça e na quarta-feira.
O leilão de direitos de exploração e produção para 289 blocos, agendado para 14 e 15 de maio, é o primeiro em cinco anos, sendo aguardado com ansiedade pelo setor.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne sindicatos de trabalhadores de empresas petrolíferas, e grupos de estudantes de trabalhadores rurais afirmam que os recursos naturais do país não deveriam ser leiloados para empresas privadas, de acordo com nota divulgada nesta segunda-feira.
"É a contrariedade do povo, que é o verdadeiro dono da riqueza", disse o coordenador-geral da FUP, João Antônio de Moraes, por telefone.
Um grupo de manifestantes realiza protesto no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, desde a manhã desta segunda-feira, em protestos que devem se repetir na terça-feira em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro, local escolhido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para reunir as empresas interessadas no leilão.
A FUP informou que ingressou com uma Ação Civil Pública na vara de Curitiba da Justiça Federal pedindo a suspensão da 11a rodada de leilões. Até a tarde desta segunda-feira, a direção da entidade ainda não havia recebido informações sobre uma decisão por parte do juiz responsável por analisar o pedido.