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Sindicatos não querem "perder a boquinha", diz Rodrigo Maia

A afirmação do presidente foi feita no momento em que há uma forte tendência na Casa pela extinção do imposto sindical

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Agêncian Brasil/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Agêncian Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de abril de 2017 às 11h35.

Foz do Iguaçu-PR - Ao defender a reforma trabalhista diante da elite empresarial do País, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez fortes críticas aos sindicatos, que resistem às mudanças na legislação.

"Os sindicatos não querem perder a boquinha, aquilo que ganham sem nenhum esforço. Então, é legítimo que se mobilizem", disse Maia durante a cerimônia do Prêmio Lide, durante o 16º Fórum Empresarial em Foz do Iguaçu (PR).

A afirmação do presidente foi feita no momento em que há uma forte tendência na Casa pela extinção do imposto sindical, principal fonte de recursos dos sindicatos.

Na manhã de hoje, Maia fez novas críticas aos sindicatos, desta vez ao falar sobre a depredação da entrada do prédio da Câmara durante a votação da urgência da reforma.

"Os sindicatos, com muita competência, pressionam, acuam e depredam o Congresso como fizeram na semana passada. A Polícia Civil, que deveria estar preocupada com a nossa segurança, vai ao Parlamento e quebra as entradas do Parlamento brasileiro. A gravidade de um ato como este é muito maior que pressionar parlamentares na Câmara dos Deputados", disse.

Maia defendeu que o Congresso deve enfrentar essa agenda "tensa e difícil". Segundo ele, o trabalho do Legislativo está fundamentado em dois eixos. O primeiro é a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária na Câmara e no Senado até o meio do ano. O outro eixo é aprovar no segundo semestre avançar a reforma tributária no Congresso.

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