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Sindicatos decidem adesão à greve na 6ª; em SP, metrô vai parar

Categorias realizam assembleia para decidir se vão aderir à greve geral de sexta-feira contra a reforma trabalhista

Greve: categorias vão definir adesão ao longo da semana (Sergio Moraes/Reuters)

Greve: categorias vão definir adesão ao longo da semana (Sergio Moraes/Reuters)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 26 de junho de 2017 às 14h01.

Última atualização em 26 de junho de 2017 às 17h11.

São Paulo - As maiores centrais sindicais do país estão preparando um dia de paralisações e mobilizações nacionais nesta sexta-feira (30).

O sindicato dos metroviários de São Paulo informou a EXAME.com que vai aderir à paralisação durante todo o expediente, das 4h40 de sexta à 0h de sábado. Os ferroviários, da CPTM, terão uma assembleia no dia 29, véspera da paralisação, para definir a questão. Os motoristas de ônibus ainda não têm um posicionamento.

A principal pauta da paralisação é protestar contra a reforma trabalhista, que pode acabar com a obrigatoriedade da contribuição sindical, além de flexibilizar as regras de emprego.

Na última sexta, nove centrais assinaram um manifesto de apoio à paralisação. Cada categoria, no entanto, fica livre para apoiar como pode, com greve ou apenas participando das manifestações.

Amanhã, os presidentes das centrais sindicais têm uma audiência no Senado, para negociar com os políticos. De terça a quinta-feira, haverá atividades em aeroportos, nas bases dos senadores e no próprio Senado.

A CUT informou que ainda está fazendo um levantamento das categorias que devem participar da greve geral. Ao longo da semana, conforme as assembleias sejam realizadas em todo o país, será possível mapear quais serviços vão parar.

Assinam a nota a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil); a CSB – (Central dos Sindicatos Brasileiros); CSP Conlutas (Central Sindical e Popular); CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil); CUT (Central Única dos Trabalhares); Força Sindical; Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

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