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Pátio Higienópolis tem licença cassada e pode ser lacrado até fim do mês

Prefeitura da cidade de São Paulo decidiu cassar a licença de funcionamento do estabelecimento por causa das irregularidades envolvendo o estacionamento

Interior do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo: alvará cassado pela prefeitura abre espaço para que empreendimento seja lacrado  (foto/Divulgação)

Interior do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo: alvará cassado pela prefeitura abre espaço para que empreendimento seja lacrado (foto/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 17h24.

São Paulo - O Shopping Pátio Higienópolis teve o alvará de funcionamento cassado pela Prefeitura de São Paulo por causa do imbróglio envolvendo o estacionamento do shopping.

A decisão, publicada no Diário Oficial da cidade hoje, determina que o estabelecimento regularize a situação das vagas externas até a sexta-feira da semana que vem, dia 13. Ele poderá ser lacrado a partir do dia 27 deste mês, segundo os prazos legais, de acordo com a prefeitura.

O shopping está em situação complicada desde que uma ex-diretora da BGE, sócia do empreendimento comercial, acusou a empresa de pagar propinas para liberar obras de reforma em 2008. A BGE nega as acusações.

O governo municipal teria liberado a obra condicionando o shopping a fazer mais vagas de estacionamento, mas o estabelecimento não conseguiu comprovar pelo menos 470 das 1.994 vagas exigidas. Por isso foi multado em 1,5 milhão de reais pela prefeitura, em junho.

Uma nova multa, no mesmo valor, poderá ser aplicada caso as vagas não sejam regularizadas até o dia 13 de julho, informou em nota a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras.

Além disso, a Ebel, que opera o estacionamento do shopping com a marca Multipark, foi multada em 300 mil reais, também em junho, porque o empreendimento funcionava sem alvará.

Por volta das 17h desta quarta-feira, a assessoria do Pátio Higienópolis soltou nota em que afirma que todas as exigências legais foram atendidas, mas que é possível que o caso vá parar na justiça. "Na hipótese, improvável, de injunções políticas virem a obstar o diálogo com a administração pública, o caso será submetido ao Judiciário para o exame técnico das questões envolvidas", diz a nota.

Matéria atualizada às 17h20.

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