Brasil

Shopping Pátio Higienópolis diz que exigências foram atendidas

Prefeitura cassou a licença de funcionamento do estabelecimento por causa das irregularidades envolvendo o estacionamento

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 17h36.

São Paulo - Após ter sua licença de funcionamento cassada pela Prefeitura de São Paulo, o Shopping Pátio Higienópolis informou que todas as exigências legais para o seu funcionamento já foram atendidas. Segundo a administração do shopping center, no entanto, as divergências a respeito da interpretação das normas ainda estão sendo discutidas com a prefeitura.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras afirma que o shopping não apresentou a quantidade estipulada para as vagas externas, com a obrigatoriedade de regularidade fiscal dos locais contratados. Até 2008, o shopping tinha 1.320 vagas. Após obra de ampliação, a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) definiu que o espaço deveria passar a oferecer 1.994 vagas, como medida de mitigação de trânsito. Mas, depois da obra, ficaram faltando 470, que deveriam ser locadas.

Em agosto de 2008, o shopping apresentou contrato válido por 36 meses para alugar vagas em dois estacionamentos. O documento venceu, portanto, em agosto do ano passado. Em junho deste ano a Prefeitura de São Paulo multou o centro em R$ 1,5 milhão por não apresentar documentação que comprove que tem 470 vagas extras em estacionamentos privados, como exigido em contrato de compensação firmado com o município em 2008. Em comunicado, o shopping acrescenta que, na hipótese de "injunções políticas virem a obstar o diálogo com a administração pública, o caso será submetido ao Judiciário para o exame técnico das questões envolvidas".

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasIrregularidadesMetrópoles globaissao-pauloShopping centers

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi