A vacina usada na campanha é capaz de prevenir a cepa influenza A H3N2, a mesma que causou a epidemia fora de época em novembro e dezembro do ano passado (Guido Mieth/Getty Images)
Agência Brasil
Publicado em 30 de setembro de 2022 às 15h00.
Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 15h16.
O mês de setembro teve a menor incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020. A informação foi divulgada hoje, 30, no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo os pesquisadores, há uma tendência de queda ou estabilidade nas hospitalizações por síndromes respiratórias em 25 unidades da federação, sendo Amapá e Distrito Federal as únicas exceções. Nesse cenário, setembro conseguiu superar agosto como o mês com o menor número de casos de SRAG, complicação frequentemente associada à covid-19.
O boletim ressalta, entretanto, que, apesar de a manutenção de queda nos casos associados à covid-19 ser estável, o vírus influenza A apresentou aumento especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. As autoridades de saúde devem se atentar a esse movimento, porque as duas unidades da federação têm um fluxo de passageiros importante para outras capitais brasileiras.
O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, lembra que houve baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe neste ano. A vacina usada na campanha é capaz de prevenir a cepa influenza A H3N2, a mesma que causou a epidemia fora de época em novembro e dezembro do ano passado.
"Assim como a da covid-19, a vacina da gripe tem como foco evitar internações ou agravamentos associados ao vírus. Por isso, é fundamental que não deixem a vacinação para depois", alerta Gomes.
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