CCJ: senadores receberam uma carta assinada pelo presidente Michel Temer em que ele reafirma o compromisso ajustar a reforma (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de junho de 2017 às 22h28.
Brasília - Já dura mais de 11 horas a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que avalia o relatório de Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a reforma trabalhista.
Após o início da sessão às 10h08, foram lidos votos em separado de parlamentares que rejeitam o projeto ou pedem ajuste no projeto.
Depois, por volta das 17h, começou a sessão de debate que dura até este momento. Senadores, principalmente da oposição, estão criticando o projeto e têm dez minutos para falar cada. Alguns parlamentares falam mais de uma vez.
A sessão do plenário que estava marcada para esta noite acabou sendo cancelada pela mesa diretora do Senado.
No esforço do governo para tentar garantir apoio à reforma trabalhista, senadores receberam uma carta assinada pelo presidente Michel Temer em que ele reafirma o compromisso ajustar a reforma.
Se o projeto for aprovado pelos senadores, o governo promete ajuste imediato ao texto via vetos e medida provisória. São oito pontos polêmicos que mais receberam críticas no Senado.
A iniciativa foi comunicada durante a tarde pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado e relator da reforma trabalhista na CCJ.