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Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 15h59.
São Paulo - No terceiro protesto contra a passagem de ônibus a R$ 3,20, funcionários da Secretaria Estadual da Saúde em greve, sem-teto da Frente de Luta por Moradia, delegados de polícia em campanha salarial e professores vão engrossar o ato marcado para as 17 horas desta terça-feira, 11, na Avenida Paulista, pelo Movimento Passe Livre.
Com previsão de receber pelo menos 3 mil pessoas, o ato desta terça deve causar mais uma vez caos no trânsito paulistano perto no horário do rush. A partir das 14 horas, haverá concentração de funcionários estaduais da Saúde em greve e lideranças da Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) na frente do Masp. Mais tarde, às 15 horas, delegados em campanha salarial se reúnem no mesmo local.
Além de professores, enfermeiros, médicos e delegados, cerca de 80 integrantes da Juventude do PT vão estar no Masp, na concentração para o protesto do Movimento Passe Livre. A PM destacou 900 policiais para fazer a segurança ao longo da Avenida Paulista, entre 14 horas e 20 horas.
Na manhã desta terça-feira, líderes do Passe Livre estiveram em escolas estaduais convocando estudantes a participarem do ato à tarde. "Vai ser o maior de todos, vamos parar São Paulo", disse Rafael Justino, de 19 anos, que por volta das 11 horas integrava um grupo que panfletava sobre a passeata em frente à Escola Estadual Caetano de Campos, na Aclimação, região central.
O prefeito Fernando Haddad (PT) vai acompanhar de Paris a nova manifestação. Haddad pedirá ajuda de Dilma para baixar o valor da passagem.
CET
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que "não foi comunicada oficialmente" sobre o protesto marcado pelo Movimento Passe Livre. Segundo o órgão, "apesar de a realização de manifestações públicas serem garantidas pela Constituição", a CET "sempre recomenda que esse tipo de atividade ocorra em locais que tragam menos impacto ao trânsito da cidade". Em nota, a companhia informou que, quando é informada sobre um protesto, monta uma programação e "pode negociar com os organizadores detalhes como o dia e o local mais adequados".
Se a manifestação ocorrer na Avenida Paulista, "será colocado em prática um plano operacional para situações deste tipo", ou seja, "um monitoramento na região que por ventura venha a ser afetada pela manifestação". Bloqueios de trânsito poderão ser montados nas imediações.