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Serra nega tentativa de acabar com prévias do PSDB

O ex-governador de São Paulo não quis comentar a alfinetada dada hoje pelo pré-candidato do PT, Fernando Haddad

A "cidadela serrista" é formada pelas áreas mais ricas e por quase todos os bairros de classe média da cidade (Marcello Casal Jr/ABr)

A "cidadela serrista" é formada pelas áreas mais ricas e por quase todos os bairros de classe média da cidade (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h44.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo José Serra avaliou nesta noite que o processo de prévias para o escolha do nome da sigla ganhou uma legitimidade muito grande e considerou como positivo que os outros dois pré-candidatos do PSDB, José Aníbal e Ricardo Tripoli, sigam na disputa. O tucano, que participa de encontro com militantes do partido, negou que haja uma tentativa de acabar com a eleição interna e refutou que exista um racha no PSDB devido às prévias.

"Eu mesmo fui um dos principais defensores das prévias, isso no começo do ano passado", afirmou Serra. "Eu não vou fazer um apelo para que eles sigam, mas eu acho bom que sigam e tenha a disputa", acrescentou.

O ex-governador de São Paulo não quis comentar a alfinetada dada hoje pelo pré-candidato do PT, Fernando Haddad, durante assinatura de uma carta-compromisso com o desenvolvimento sustentável de São Paulo. O petista disse, no evento, que há políticos que cumprem e políticos que fogem de compromissos assumidos, numa referência ao fato de Serra ter deixado a Prefeitura de São Paulo em 2006 para concorrer ao governo estadual.

Serra comentou crítica feita ontem por Haddad, segundo a qual o ritmo de ampliação da rede metroviária na capital paulista é lento. No ataque, o petista ressaltou que, no atual ritmo, São Paulo demorará 65 anos para ter o metrô equivalente ao da cidade do México, em termos de extensão.

"Na cidade do México, o governo federal investe. Em Buenos Aires, Nova York e Pequim, o investimento do metrô é bancado de 50% a 100% pelo governo nacional", rebateu Serra. O ex-governador de São Paulo ressaltou que o ritmo atual do metrô paulistano é o mais acelerado de sua história. "Em São Paulo, o metrô é bancado pelo governo estadual historicamente, e mais recente, com a ajuda da Prefeitura de São Paulo", explicou.

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