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'Seria bom uma igreja por quarteirão', diz Russomanno

O candidato se rotulou como "candidato de todas as igrejas" e voltou a classificá-las como linha de conduta para a sociedade.

Celso Russomano, candidato à prefeitura de SP pelo PRB (Divulgação/Facebook)

Celso Russomano, candidato à prefeitura de SP pelo PRB (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 19h37.

São Paulo - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse nesta quarta-feira, 22, que gostaria que a cidade tivesse uma igreja por quarteirão. Questionado durante a sabatina Folha/UOL se sua campanha teria um viés evangélico - por ser de um partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus - o candidato se rotulou como "candidato de todas as igrejas" e voltou a classificá-las como linha de conduta para a sociedade.

"Se tivesse uma igreja em cada quarteirão, existiria uma sociedade mais justa", afirmou Russomanno. Durante a entrevista, ele também tentou dissociar o PRB da Igreja Universal, lembrando que um de seus fundadores - o ex-vice-presidente da República, José de Alencar - era católico fervoroso.

"De todos os membros do PRB, 80% são de todas as religiões inclusive a católica; 20% são evangélicos e 6% são da Igreja Universal. Eu sou o candidato de todas as igrejas", completou o candidato.

Ainda sobre o tema, o ex-deputado prometeu regularizar os templos ilegais da capital e também orientar as igrejas que violam a lei do PSIU com cultos barulhentos. Russomanno salientou a falta de orientação do poder público e disse que a Prefeitura só "sabe autuar e punir".


"Nós vamos trabalhar, orientando aqueles que não sabem como funciona a lei. E regularizando todas elas. É uma questão de acústica. Se trabalhar em acústica, não vamos ter nada vazando pelo lado de fora. Claro que existe o problema e é claro que o problema nunca foi solucionado. Porque o poder público só sabe autuar e punir", disse.

Inflamada

A sabatina sofreu várias interrupções da plateia, indignada com as perguntas dos entrevistados ao candidato e com manifestações diretas de espectadores aos jornalistas. "Isso é um massacre", atacou um deles, aos berros, para uma jornalista. Nas sabatinas anteriores - com Gabriel Chalita (PMDB) e com Soninha Francine (PPS) - as manifestações foram apenas coletivas.

Russomanno foi questionado sobre suas relações com a Igreja Universal, sobre seu apadrinhado com o deputado Paulo Maluf (PP) e sobre denúncias que envolvem seu nome - um deles a respeito de um suposto esquema de merchandising em um dos programas que conduziu quando estava na TV. Na denúncia, Russomanno é chamado de "jabazeiro". O candidato reclamou da abordagem, já que alegou não ter tido tempo para discutir sobre os problemas da cidade.

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