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Senador tucano diz que continuidade de Dilma é insustentável

Segundo Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), o processo de impeachment deve ocorrer porque o crime de responsabilidade está evidente


	Cássimo Cunha: "Dilma perdeu a autoridade, a economia está em frangalhos e existe uma grande insatisfação popular"
 (Divulgação/Cássio Cunha Lima)

Cássimo Cunha: "Dilma perdeu a autoridade, a economia está em frangalhos e existe uma grande insatisfação popular" (Divulgação/Cássio Cunha Lima)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2015 às 13h54.

Rio - O líder do PSDB do Senado, Cassio Cunha Lima (PB), disse neste domingo que a manutenção de Dilma Rousseff na Presidência da República é "insustentável". "Ela perdeu a autoridade, a economia está em frangalhos e existe uma grande insatisfação popular", disse.

Segundo o senador, o processo de impeachment deve ocorrer porque o crime de responsabilidade está evidente nos decretos presidenciais de suplementação orçamentária.

"O crime de responsabilidade é evidente por conta dos decretos de suplementação orçamentária. Há centenas de casos já julgados sobre isso. As pedaladas fiscais são apenas outro ponto", disse Cunha Lima ao Estadão, quando chegava para participar da manifestação pró-impeachment na praia de Copacabana, pouco depois do meio-dia. Ele estava acompanhado do presidente estadual do PSDB, o deputado federal Otavio Leite.

Cassio Cunha Lima também defendeu o crivo do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rito do impeachment. "É importante para mostrar que o rito do impeachment está seguindo todos os trâmites corretos."

Cunha Lima também comentou a presença de manifestantes em Copacabana. Considerou que o movimento é menor que os anteriores em função da época do ano, mas disse que é uma amostra da insatisfação popular. E justificou sua escolha pelo Rio.

"Vim para a manifestação do Rio pela ligação sentimental que tenho pela cidade. Morei 12 anos aqui. Tive convite para estar em São Paulo também, mas lá já temos o (José) Serra e o Aloysio (Nunes Ferreira) lá", comentou.

Para o deputado Otavio Leite, o movimento é apenas o começo. "É para aquecer as turbinas".

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