O presidente do Senado, Renan Calheiros: "vossa Excelência está manchando a sua biografia em cometer um erro histórico ao colocar suas as mãos num golpe", afirmou Lindbergh Farias (Adriano Machado/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2016 às 11h19.
Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 14h42.
São Paulo – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), dá início à leitura do parecer da Comissão Especial da Casa, retomando o rito do processo de impedimento de Dilma Rousseff (PT).
Calheiros rejeitou o pedido do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que requisitava anulação das sessões dos dias 15,16 e 17 de abril em que foi votado a admissibilidade do processo pelos deputados federais.
"Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo", afirmou Calheiros na decisão.
Em resposta, Maranhão afirmou em entrevista coletiva no final da tarde hoje que não está de bricadeira.
"A decisão foi com base na Constituição, com base no nosso regimento para que possamos corrigir em tempo vícios que, certamente, poderão ser insanáveis no futuro. Tenho consciência do quanto esse momento é delicado, momento em que nós temos o dever de salvarmos a democracia pelo debate. Não estamos, nem estaremos em momento algum brincando de fazer democracia", disse.
Com isso, até segunda ordem, fica mantido o rito de impeachment no Senado.
Veja como foi a cobertura ao vivo de EXAME.com.
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