Delegados dos 33 países membros da OEA (Cris Bouroncle/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2015 às 20h57.
Brasília - O Senado rejeitou nesta terça-feira, 19, por 38 votos contra e 37 favoráveis, a indicação do diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-chanceler Antonio Patriota, à vaga de representante na Organização dos Estados Americanos (OEA), antes de iniciar a votação para aprovar a indicação do advogado Luiz Edson Fachin como novo ministro do STF.
O nome não alcançou o número mínimo de 41 votos favoráveis.
"É a primeira vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado Federal", criticou o petista Lindbergh Farias (RJ).
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rebateu dizendo que esta é uma decisão da Casa que deve ser respeitada, pois a aprovação é uma atribuição do Senado.
Antes dessa votação, Renan colocou em pauta a votação da indicação de Paulo Cesar Campos, que foi chefe de cerimonial no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil na França e em Mônaco.
O nome de Campos foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contrários e uma abstenção.
Renan rejeitou o pedido do líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS), e de outras lideranças para iniciar a sessão plenária desta tarde com a votação que pode aprovar o nome de Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal (STF).