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Senado aprova auditoria do TCU em decretos de Temer

Sem alarde, o presidente do Senado atuou para aprovar requerimento que determina auditoria do TCU em decretos assinados por Michel Temer


	O presidente do Senando, Renan Calheiros: caso pode dar subsídio para um pedido de impeachment contra Temer
 (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Senando, Renan Calheiros: caso pode dar subsídio para um pedido de impeachment contra Temer (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 21h09.

Brasília - Sem alarde, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atuou na tarde desta quinta-feira, 17, para aprovar um requerimento que determina uma auditoria do Tribunal de Contas de União (TCU) em sete decretos assinados pelo vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) para abertura de crédito ao Orçamento.

O caso pode dar subsídio para um pedido de impeachment contra Temer, pois a peça que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo lista decretos com a mesma característica - isso porque ferem a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O caso dos decretos de Temer foram revelados por uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo no último dia 8. O requerimento de auditoria contra o vice foi apresentado pelo líder da minoria, Alvaro Dias (PSDB-PR). Ao ler o texto do pedido em plenário, Renan deixou de dizer claramente que a auditoria se dará sobre decretos assinados pelo vice.

O presidente do Senado leu o pedido do Alvaro Dias sem detalhar a sua justificativa onde consta o nome de Temer. Em seguida, colocou em votação simbólica. Nenhum senador se posicionou contra e o pedido foi aprovado.

A ação de Renan é um ataque a Temer, que tem se movimentado nos bastidores para assumir o lugar de Dilma Rousseff.

Nesta quarta-feira, 16, o senador e Temer entraram em conflito público, depois que o vice fez aprovar na Executiva Nacional do PMDB uma resolução para proibir novas filiações ao partido. O presidente do Senado chegou a criticar publicamente Temer, afirmando que "o PMDB não tinha dono". Por meio de nota, Temer rebateu que o partido não tem dono "nem coronel".

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