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Senado: 18 a 4; Sessão até amanhã….

Votação até de madrugada A sessão do Senado que deve afastar a presidente Dilma Rousseff continua na fase de discursos. Até as 19h, apenas 22 dos 68 senadores inscritos haviam discursado — cada deles tem 15 minutos. Com o atraso inicial da sessão, o presidente da casa, o senador Renan Calheiros, estima que um a […]

SENADORA ANA AMÉLIA DISCURSA: sessão deve continuar pela madrugada  / Geraldo Magela/Agência Senado (Geraldo Magela/Agência Senado)

SENADORA ANA AMÉLIA DISCURSA: sessão deve continuar pela madrugada / Geraldo Magela/Agência Senado (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h05.

Votação até de madrugada

A sessão do Senado que deve afastar a presidente Dilma Rousseff continua na fase de discursos. Até as 19h, apenas 22 dos 68 senadores inscritos haviam discursado — cada deles tem 15 minutos. Com o atraso inicial da sessão, o presidente da casa, o senador Renan Calheiros, estima que um a votação se estenda até as duas horas da manhã, somando pelo menos 20 horas de sessão.
STF nega pedido de suspensão do processo. Até agora, o impeachment ganha de goleada, com 18 votos favoráveis segundo a antecipação dos senadores.

STF nega pedido de suspensão do processo

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou, na manhã desta quarta-feira, o pedido da Advocacia-Geral da União para suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A medida foi festejada pela oposição no Senado.


Renan Calheiros na mira


O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que deve liberar em breve processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. A denúncia, feita pela Procuradoria-Geral da República, acusa o senador por crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Se o plenário do Supremo acatar a acusação, Calheiros passará a ser réu e deverá ser afastado do cargo. O processo corre em segredo de Justiça desde 2007.



Aécio Neves também


O ministro do STF Gilmar Mendes afirmou, nesta quarta-feira, que vai pedir abertura de inquérito contra o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, para apurar a suspeita de que ele tenha recebido propina de Furnas. As denúncias de que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) também teria envolvimento no caso foram encaminhadas ao ministro Dias Tóffoli.



Os ministros de Temer


O vice-presidente Michel Temer continua a escolher quem serão seus próximos ministros. Nesta quarta-feira, foi definido que o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, assumirá o Ministério da Justiça. Ele deve ter a função de, juntamente aos governadores, definir políticas de combate à violência urbana. Moraes figura ao lado de outros nomes, como Henrique Meirelles, que estará na Fazenda, e José Serra, que deverá ocupar as Relações Exteriores.



Liderança do Banco Central ainda incerta


O economista-chefe do banco Itaú e ex-diretor do Banco Central, Ilan Goldfajn, é o principal nome cotado para assumir a presidência da entidade. Entretanto, Henrique Meirelles, escolhido para o Ministério da Fazenda, ainda não confirmou a decisão. O vice-presidente Michel Temer já havia decidido que o novo presidente do Banco Central não terá cargo de ministro, o que provoca atritos entre a própria base aliada. 


Dilma limpa gabinete


A presidente Dilma Rousseff retirou todos os seus pertences do gabinete. Tudo foi levado ao Palácio da Alvorada, residência presidencial, onde Dilma passou a manhã em reunião com o assessor especial Giles Azevedo e onde gravou um vídeo para comentar seu iminente afastamento do cargo. No pronunciamento que, a princípio, deverá ser divulgado nas redes sociais oficiais na noite de hoje ou na manhã de amanhã, a presidente deve reafirmar que é vítima de um golpe.



A despedida de Dilma


O ex-presidente Lula deve participar da caminhada de afastamento ao lado da presidente Dilma Rousseff, que deve sair do Palácio do Planalto após o término da votação. Lula aconselhou-a a não descer pela rampa, como estava previsto inicialmente, porque teria a conotação de “fim de governo”. O plano é mostrar resistência no decorrer do processo. Dilma deve sair pela porta principal do Planalto, acompanhada de ministros e assessores, que farão uma caminhada de 5 quilômetros até o Palácio da Alvorada.

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