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Sem reformar Previdência, país vai quebrar, diz governador de GO

Segundo Perillo, o governo do presidente Michel Temer é o que mais tem ajudado os Estados nos últimos anos

Marconi Perillo: "Somente nessas duas últimas semanas, o Estado de Goiás está sendo beneficiado com R$ 800 mi" (José Cruz/Agência Brasil)

Marconi Perillo: "Somente nessas duas últimas semanas, o Estado de Goiás está sendo beneficiado com R$ 800 mi" (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 11h41.

Brasília - Em evento promovido pelo governo nesta sexta-feira, 29, o governador Marconi Perillo (GO) saiu em defesa do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), que admitiu esta semana que gestores estaduais e municipais estão sendo pressionados a trabalhar a favor da aprovação da reforma da Previdência em troca de liberação de recursos e financiamentos de bancos públicos.

Segundo Perillo, o governo do presidente Michel Temer é o que mais tem ajudado os Estados nos últimos anos e os governadores precisam demonstrar "reciprocidade".

"Somente nessas duas últimas semanas, o Estado de Goiás está sendo beneficiado com R$ 800 milhões. Essas coisas nos empolgam, nos enchem de responsabilidade", afirmou Perillo. Em nota divulgada na quinta-feira, 28, Marun reafirmou esperar que todos os agentes públicos tenham "responsabilidade" com a reforma da Previdência.

O governador de Goiás avaliou que Marun está correto ao "colocar questões das reformas" para os governadores. "Precisa colocar mesmo. Sem a reforma da Previdência, o Brasil vai quebrar. O Brasil vai falir se a gente não tomar decisões responsáveis", declarou. Segundo Perillo, Goiás possui hoje R$ 1,5 bilhão de déficit previdenciário.

Perillo e Marun participam nesta sexta da assinatura de 24 novos contratos de financiamento com empresas estaduais de saneamento básico. Ao todo, serão liberados R$ 951,26 milhões para Espírito Santo, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

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