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Sem chuva, Cantareira mantém estabilidade pelo 2º dia

O reservatório que abastece mais de 6 milhões de pessoas na Grande São Paulo contabiliza 11,7% de água de sua capacidade total


	Cantareira: não houve chuva na região do manancial que pudesse fazê-lo recuperar mais volume de água
 (Nelson Almeida/AFP)

Cantareira: não houve chuva na região do manancial que pudesse fazê-lo recuperar mais volume de água (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 10h18.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira manteve-se estável pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, 4, mostram dados da Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Sabesp).

O reservatório que abastece mais de 6 milhões de pessoas na Grande São Paulo contabiliza 11,7% de água de sua capacidade total, o mesmo patamar registrado desde segunda-feira, 2.

Não houve chuva na região do manancial que pudesse fazê-lo recuperar mais volume de água.

Nos quatro primeiros dias de março, o Cantareira observou uma pluviometria de apenas 2,1 milímetros -- ante 322,4 mm em todo o mês de fevereiro.

Por sua vez, nos quatro primeiros dias do mês passado, já havia chovido por ali 44,4 mm.

Outros dois sistemas hídricos de São Paulo também não registraram chuva entre terça-feira, 3, e quarta-feira, 4. Trata-se do Guarapiranga e do Rio Grande.

O primeiro teve uma leve elevação do nível da água de um dia para o outro, passando de 62,8% para 63% de sua capacidade. Já o Rio Grande observou queda de 85,7% para 85,4% de um dia para o outro.

Com 0,4 mm de chuva, o Alto Tietê manteve a estabilidade em 18,9% no mesmo período.

O Alto Cotia, mesmo tendo recebido o maior volume de chuvas entre todos os mananciais -- 7,8 mm --, registrou queda, passando de 40,9% para 40,8%.

Por sua vez, o Sistema Rio Claro subiu um pouco, de 38,4% para 38,5%, com 0,2 mm de chuva no dia, conforme as informações da Sabesp.

Vale lembrar que, apesar da pequena alta, São Paulo ainda enfrenta sua pior crise hídrica, e, portanto, a recomendação é para que não haja desperdício de água.

Algumas regiões da capital paulista enfrentam há vários meses restrições diárias no fornecimento de água, o que faz moradores e comerciantes conviver com escassez hídrica cotidianamente.

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