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Segurança do Rio terá verba privada até 2018

De acordo com secretário de Segurança, apoio do empresariado será destinado a pontos do planejamento estratégico da secretaria até 2018


	Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame: apoio do empresariado será destinado a pontos do planejamento estratégico da secretaria
 (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

Secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame: apoio do empresariado será destinado a pontos do planejamento estratégico da secretaria (Shana Reis/GERJ/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 09h34.

Rio - Sem verba para investir em novos projetos, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou na quinta-feira, 11, ter acertado com empresários o financiamento de atividades programadas pela secretaria. Beltrame não revelou valores.

De acordo com o secretário, o apoio do empresariado será destinado a pontos do planejamento estratégico da secretaria até 2018. Um deles é a reforma de 200 motos da frota da PM.

Também está prevista a criação de grupamentos para atuação em áreas de lazer, como a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, a Quinta da Boa Vista e o Parque de Madureira, ambos na zona norte.

A ideia é que policiais sem farda e sem armas letais circulem de bicicleta por esses locais.

"Sempre fui defensor do policiamento a cavalo e de bicicleta", disse o secretário, após gravação do programa da jornalista Miriam Leitão na GloboNews.

O grupamento da Lagoa - primeiro a ser constituído - custará R$ 450 mil em estruturas e equipamentos, disse. O número de policiais mobilizados não foi divulgado.

Os equipamentos deverão ser adquiridos por empresários. "Apresento o custo do projeto da Lagoa, com as plantas arquitetônicas e os modelos de bicicleta. Eles compram do jeito que quiserem. Não quero dinheiro."

Beltrame já teve três reuniões com empresários.

As conversas podem levar ao financiamento de outros projetos.

Apesar dos episódios recentes de violência, Beltrame afirmou que não está perdendo o controle das UPPs. "O fato de as comunidades estarem ocupadas não significa que nunca mais vai se ouvir um tiro. Um secretário que prometer uma cidade limpa é mentiroso."

Ele anunciou ainda que, a partir de julho, o curso de formação de PMs aumentará de sete para dez meses, com foco em policiamento comunitário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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