FAB: A lista contabilizou na frota brasileira 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e dois aviões-tanque (Mauricio de Almeida/ TV Brasil/Agência Brasil)
Agência de notícias
Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 07h44.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2024 às 07h48.
A Força Aérea Brasileira (FAB) apareceu como a 17ª maior em um novo levantamento divulgado pela Global Fire Power, com 628 aeronaves. O ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra, entre bombardeiros, caças, aviões de treinamento, carga e reabastecimento.
A lista contabilizou na frota brasileira 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e dois aviões-tanque. Mas, a grande estrela são mesmo os novos caças supersônicos F-39 Gripen. Após 16 anos de projeto, o avião, fabricado pela empresa sueca Saab, passa a integrar o 1º Grupo de Defesa Aérea, esquadrão responsável pela implantação do modelo no Brasil.
Ainda segundo o ranking, o Brasil tem a segunda maior frota das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos.
O Gripen começa a substituir gradativamente os F-5M, caça de fabricação americana que entrou em serviço no Brasil em 1975 e cuja modernização, executada pela Embraer, terminou em 2020. Até o momento, apenas quatro aeronaves chegaram ao Brasil, no entanto, a previsão é que até 2027 as demais sejam entregues à Força Aérea, totalizando uma frota de 36 caças.
Os aviões têm capacidade de voar a até 16 mil metros de altura, em uma velocidade máxima de 2.400 km/h. Pronto para combate, o Gripen pode percorrer por volta de 1.100 quilômetros, estando equipado com armamento externo, mas vazio, ele chega a quatro mil quilômetros de distância.
Em uma velocidade média usada pelo caça, de 2.100 km/h, ele é capaz de percorrer a distância de 365 quilômetros entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo em apenas 12 minutos.
Além do Gripen, a FAB conta com outros três modelos de caças: o F-5M Tiger, o A-1 AMX e o A-29 Super Tucano. Este último é muito utilizado pela FAB para defesa aérea, ataque, reconhecimento armado, reconhecimento aéreo, controle aéreo avançado, apoio aéreo aproximado e demonstração aérea.
Na área de asas rotativas, são pelo menos seis modelos de helicópteros que atuam desempenhando diferentes funções. Alguns especializados em busca e salvamento, transporte regular, ataque, combate e fiscalização.
Estão na frota da FAB o AH-2 Sabre, H-36 Caracal, H-50 Esquilo, H-60 Black Hawk, VH-35 e VH-36 Caracal.
Dois aviões de patrulha são responsáveis por fiscalizar a área marítima que está sob jurisdição do Brasil. Eles podem atacar até submarinos, e coletar dezenas de dados através de sensores que fazem a varredura sob as águas. Com este objetivo são usados os aviões P-3AM Orion e P-95 Bandeirulha.