PM no RJ: "A polícia é a última barreira para a barbárie. Que famílias dos policiais reflitam sobre os riscos que a sociedade e elas mesmas correm com uma eventual paralisação" (PMERJ/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 21h41.
Rio de Janeiro - O Secretário de Estado de Segurança do Rio, Roberto Sá, fez nesta sexta-feira, 10, um apelo para que familiares de policiais não impeçam o trabalho deles e agradeceu ao profissionalismo dos PMs que mantiveram suas funções apesar das manifestações. A estimativa é de que houve um prejuízo de 5% a 10% na capacidade operacional nesta sexta-feira.
"A polícia é a última barreira para a barbárie. Que famílias dos policiais reflitam sobre os riscos que a sociedade e elas mesmas correm com uma eventual paralisação", afirmou em entrevista coletiva.
O secretário disse ainda que, se for necessário, haverá apoio do governo federal e também de prefeituras vizinhas, como a de Niterói e de Duque de Caxias que colocaram seus efeitos à disposição.
Além disso, a Polícia Civil está fazendo rondas de apoio e a guarda municipal também está reforçando o patrulhamento.
Sá afirmou que a rotina dos policiais na rua foi mantida nesta sexta e que há "boatos irresponsáveis" nas redes sociais, que causam pânico.
Questionado sobre temores em relação ao aumento dos protestos nos próximos dias, afirmou que há preocupação. "Só por ter visto o que aconteceu no Espírito Santo e ter visto anúncio de que poderia acontecer aqui ficamos preocupados", disse.
Apesar disso, ressaltou que a "polícia não parou, não vai parar, e tenho apoios importantes para proteger a sociedade".
O secretário reconheceu a legitimidade dos pedidos das famílias, mas pediu um "tempo mínimo para fazermos esse pagamento". Entre os atrasados, está o pagamento do 13º salário dos servidores da Segurança.