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Secretário da Previdência é cotado para assumir coordenação política

Ex-deputado do PSDB, Marinho é considerado como um hábil negociador e, até a votação da reforma, poderia acumular as funções

Rogério Marinho: Guedes, sugeriu a Bolsonaro que puxe o secretário especial da Previdência para a coordenação política de sua equipe (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rogério Marinho: Guedes, sugeriu a Bolsonaro que puxe o secretário especial da Previdência para a coordenação política de sua equipe (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2019 às 10h21.

Última atualização em 18 de junho de 2019 às 10h25.

Brasília - Após sofrer várias derrotas no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro fará mudanças no modelo da articulação política do Palácio do Planalto. A ideia é transferir a Subchefia de Assuntos Parlamentares, hoje abrigada na Casa Civil, para a Secretaria de Governo, que agora será comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu a Bolsonaro que puxe o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para a coordenação política de sua equipe. Ex-deputado do PSDB, Marinho é considerado por seus pares como um hábil negociador e, até a votação da reforma da Previdência, poderia acumular as funções.

Ainda não está definido se a Subchefia de Assuntos Parlamentares, sob a alçada da Secretaria de Governo, terá status de ministério, mas é praticamente certo que a pasta será reformulada. Até a noite desta segunda-feira, 17, no entanto, Bolsonaro também não havia batido o martelo sobre a ida de Marinho para o núcleo duro do Planalto.

O novo ministro-chefe da Secretaria de Governo já participará, nesta terça-feira, 18, da reunião ministerial com Bolsonaro. Ex-comandante militar do Sudeste, Ramos substitui o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, que foi demitido na quinta-feira, após entrar em confronto com o escritor Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, e com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Santos Cruz também discordava da estratégia de comunicação do governo, refeita após a entrada do empresário Fábio Wajngarten na equipe, em abril.

Sem alarde, houve outras mudanças no Planalto. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni - responsável pela relação do Planalto com o Congresso -, demitiu o secretário especial de Assuntos para a Câmara, Carlos Manato, filiado ao PSL de Bolsonaro.

O ex-deputado Abelardo Lupion, do DEM - mesma sigla de Onyx -, substituiu Manato. A troca provocou revolta no PSL. "É bom que nunca nos peçam para opinar se Onyx deve permanecer no governo", provocou o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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