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Secretário contraria Alckmin e nomeia dupla da Universal

Até agora, dois membros da igreja estão abrigados na secretaria e ocupam postos de chefia


	Alckmin: em maio, quando o PRB foi contemplado no governo, a orientação de Alckmin era de que o partido evitasse colocar na pasta quadros da igreja
 (Marcelo Camargo/ABr)

Alckmin: em maio, quando o PRB foi contemplado no governo, a orientação de Alckmin era de que o partido evitasse colocar na pasta quadros da igreja (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 08h52.

São Paulo - O secretário de Desenvolvimento Social do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Rogério Hamam (PRB), descumpriu uma ordem do tucano ao nomear pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) para cargos na pasta. Até agora, dois membros da igreja estão abrigados na secretaria e ocupam postos de chefia.

Em maio, quando o PRB foi contemplado no governo, a orientação de Alckmin era de que o partido, cuja cúpula é formada por bispos da Universal, evitasse colocar na pasta quadros da igreja.

"Era uma composição partidária e técnica. Havia uma orientação do governador de que todas as nomeações fossem também técnicas", afirmou ao Estado o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido (PSDB). A Secretaria de Desenvolvimento Social foi oferecida ao PRB em troca do apoio da sigla à reeleição de Alckmin em 2014.

Hamam nomeou na semana passada o presidente municipal do PRB, Aildo Rodrigues - que é obreiro da Universal -, chefe da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional. Ele assume o setor responsável pelos programas Bom Prato e Viva Leite.

Outro membro da Universal incorporado à secretaria foi o presidente estadual do PRB, o pastor Vinicius Carvalho. Ele administra as Diretorias Regionais de Assistência e Desenvolvimento Social.

Rodrigues negou que houvesse veto do governador à ocupação de cargos na secretaria por membros da igreja. "Não procede. Ele (Alckmin) jamais faria uma coisa dessa. Seria preconceito religioso puro", disse. A reportagem não conseguiu contato com Carvalho.

Hamam alega que o critério para a seleção dos funcionários seguiu as exigências feitas por Alckmin em maio. O secretário defendeu as nomeações e disse que o presidente estadual do PRB tem "capacidade gerencial comprovada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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