Rio: a Polícia Militar será comandada pelo coronel Luis Claudio Laviano (Mario Tama/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de março de 2018 às 17h38.
Última atualização em 6 de março de 2018 às 17h45.
Rio de Janeiro - Dezoito dias após a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro ser decretada pelo presidente Michel Temer (MDB), nesta terça-feira , 6, foram anunciados os novos chefes das polícias Civil e Militar do Estado do Rio.
O delegado Rivaldo Barbosa, que era diretor da Divisão de Homicídios do Rio, vai ser o chefe da Polícia Civil, em substituição a Carlos Augusto Leba. A Polícia Militar será comandada pelo coronel Luis Claudio Laviano, que vai substituir o coronel Wolney Dias Ferreira.
Os nomes foram escolhidos pelo secretário estadual de Segurança, general Richard Nunes. A secretaria não informou quando os dois vão assumir as novas funções.
Barbosa ingressou em 2002 na Polícia Civil, onde chefiou a Coordenadoria de Informação e Inteligência Policiais (Cinpol), a Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (Polinter) e atualmente era o diretor da Divisão de Homicídios.
Na Secretaria de Segurança, o delegado já ocupou o cargo de titular da Subsecretaria de Inteligência. Barbosa também foi o responsável pelo desenvolvimento e execução do plano operacional de inteligência dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Entre diversos cursos e seminários, Rivaldo participou do Curso Superior de Inteligência Estratégica da Escola Superior de Guerra.
O coronel Luis Claudio Laviano, de 49 anos, comandou o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), que reúne as 38 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Na Prefeitura do Rio, Laviano foi inspetor-geral da Guarda Municipal e subsecretário municipal de Ordem Pública.
Ele frequentou o Curso de Formação de Oficiais (CFO) de 1988 a 1991. Em 1998 integrou o Curso de Operações Especiais do Bope e no ano seguinte fez o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.
O novo comandante da PM possui ainda os cursos de Operações Especiais (COEsp), de Ações Táticas (CAT), Modo de Treinamento de Defesa Pessoal, Controle de Conflitos e Situações de Crise, Avançado de Negociações, Proteção e Segurança de Autoridades (CSPAUT) e Superior de Polícia Integrado (CSPI).
Segundo nota divulgada pela secretaria estadual de Segurança, Nunes determinou que cada um dos novos chefes "priorize a valorização profissional, forneça um diagnóstico para as condições necessárias de trabalho, incremente a integração entre as polícias e forças de segurança, além de fortalecer o Sistema Integrado de Metas".
Antes do anúncio dos novos comandantes das polícias, o secretário de Segurança recebeu Leba e Ferreira, a quem agradeceu pelo empenho nas respectivas funções.