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Secretaria lança estudo para redução de homicídios

Para isso, foi feito um mapeamento das condições educacionais nas escolas e nos bairros em que se observou a incidência de homicídios em 2014


	Homicídio: o documento tem o objetivo de apresentar o papel central que a educação desempenha para mitigar a criminalidade violenta
 (Fergregory/Thinkstock)

Homicídio: o documento tem o objetivo de apresentar o papel central que a educação desempenha para mitigar a criminalidade violenta (Fergregory/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 15h28.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançaram hoje (11), em Brasília, o estudo Indicadores Multidimensionais de Educação e Homicídios nos Territórios Focalizados pelo Pacto Nacional pela Redução de Homicídios.

O documento tem o objetivo de apresentar o papel central que a educação desempenha para mitigar a criminalidade violenta.

Para isso, foi feito um mapeamento das condições educacionais nas escolas e nos bairros em que se observou a incidência de homicídios em 2014, dentre os 81 municípios que são o foco do Pacto Nacional de Redução de Homicídios e que concentravamm 48,6% dos homicídios do país naquele ano.

O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e responsável pelo estudo, Daniel Cerqueira, falou sobre a importância da redução de homicídios.

“A cada ano temos 65 mil homicídios. O  Brasil responde por mais de 10% do total de homicídios do planeta. A ideia de que prender, encarcerar e colocar a polícia para matar os bandidos não resolve. Dentro dos condicionantes que levam o indivíduo ao caminho do crime há uma pedra angular que se chama educação. Educação é a grande peça transformadora para evitar que as crianças sejam os bandidos de amanhã”.

Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina de Luca, são necessárias políticas sociais para combater à criminalidade.

“Nós não temos ainda no Brasil algo comparável em termos de homicídio, temos estados que registram ocorrências, mas podem ter morrido duas ou três mortes em uma ocorrência. Já ficou registrado na nossa cabeça que segurança pública não se faz só com órgãos de polícia. Nessa linha, de abrir os horizontes para trabalhar com segurança pública, uma delas é trabalhar com políticas sociais e a principal é a educação”, disse.

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