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Secretaria identifica autor da morte de preso em Pedrinhas

Preso Luis Abreu de Araújo foi encontrado morto, ontem (7), no interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís


	Penitenciaria de Pedrinhas, Maranhão: mais um preso foi encontrado morto dentro do complexo penitenciário
 (Arquivo/Ministério Público do Maranhão)

Penitenciaria de Pedrinhas, Maranhão: mais um preso foi encontrado morto dentro do complexo penitenciário (Arquivo/Ministério Público do Maranhão)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 12h31.

Brasília - A Polícia Civil do Maranhão garante já ter identificado o autor do homicídio de Luis Abreu de Araújo, preso encontrado morto, ontem (7), no interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), o assassino é um dos oito detentos que dividiam com Araújo uma cela da unidade prisional. A identidade do homicida, que está sendo autuado neste momento e responderá por mais esse crime, ainda não foi divulgada.

Araújo, de 19 anos, foi morto na noite dessa segunda-feira a golpes de chuço, uma arma improvisada feita com uma haste de pau com material perfurante na ponta. Ele respondia pelo crime de tráfico de drogas. O crime foi investigado pela Delegacia de Homicídios, que colheu o depoimento dos oito presos que dividiam a cela com Araújo.

Esse é o 14º detento morto no setor prisional maranhense este ano. No último dia 30, Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, foi encontrado sem vida. De acordo com a Sejap, ele se suicidou usando a própria calça. Um dia depois (1º), dois presos foram encontrados mortos em Pedrinhas: Jarlyson Belfort Cutrim, 21 anos, e Jhonatan da Silva Luz, 20 anos.

Maior estabelecimento prisional do Maranhão, o Complexo de Pedrinhas está superlotado e é palco de rebeliões e violenta disputa entre facções criminosas que brigam pelo controle do tráfico de drogas. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, ao menos 60 detentos morreram na unidade em 2013.

Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

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