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Secretaria de Saúde nega surto de leptospirose no Rio

Dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde indicam que foram registrados 28 casos da doença nas cidades serranas

Estragos causados pela chuva em Teresópolis, na região serrana do Rio (Valter Campanato/ABr)

Estragos causados pela chuva em Teresópolis, na região serrana do Rio (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 00h32.

Rio de Janeiro – A existência de um surto de leptospirose nos municípios da região serrana atingidos pelas chuvas, principalmente Nova Friburgo e Teresópolis – os mais atingidos – foi descartada hoje (2) pelo superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, Alexandre Otávio Chieppe.

Ele disse que a secretaria vem acompanhando de perto a situação e está de posse de uma série histórica com todas incidências da doença na região, mês a mês. “Definitivamente o quadro na região ainda não pode ser caracterizado como surto”, afirmou.

Dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde indicam que foram registrados nas cidades serranas 28 casos da doença, transmitida pela urina do rato, dos quais 26 casos em Nova Friburgo e dois em Teresópolis.

A prefeitura de Petrópolis confirmou à Agência Brasil os dois casos, além de 158 notificações de casos suspeitos.

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria (Leptospira), presente principalmente na urina do rato. Os principais sintomas são conjuntivite, febre, dor na panturrilha (os sintomas podem ser confundidos com outras doenças virais e bacterianas). A leptospirose, no entanto, não é transmitida de pessoa para pessoa, e somente cerca de 15% dos casos evoluem para formas mais graves.

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