Imóveis para alugar em São Paulo: novos contratos estão mais caros (DANIELA TOVIANSKY/VEJA SÃO PAULO)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2010 às 10h54.
São Paulo - O mercado de imóveis na cidade de São Paulo registrou, em outubro, alta de 0,4% dos valores médios negociados em contratos novos para locação residencial, de acordo com pesquisa realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). A entidade destaca que o levantamento indica uma desaceleração no ritmo de aumento, já que em setembro o valor dos novos contratos de aluguel de residências haviam subido em média 1,7%. Em agosto, a elevação foi de 1,3%.
"Essa estabilização acontece porque os preços vinham subindo muito nos últimos meses. Agora, pelo visto, os valores de locação começam a se acomodar em um novo patamar, mais baixo que o anterior", afirma em nota Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Segundo a pesquisa, com o resultado, a variação média acumulada dos contratos novos nos 12 meses encerrados em outubro totalizou 11,77%. Já os contratos em andamento com aniversário em outubro e reajuste atrelado ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentam elevação de 7,16%, referente à variação do IGP-M de outubro de 2009 a setembro de 2010.
Nos contratos novos, os imóveis com menos quartos exibiram aumento mais modesto no mês passado. Para as unidades de 1 dormitório, a alta foi de 0,2%, enquanto o valor de locação das moradias de 2 quartos subiu em média 0,5%. Já para as residências de 3 quartos a expansão foi de 0,6%.
Entre os tipos de imóveis oferecidos, as casas e os sobrados foram locados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 27 dias. O prazo de espera para os apartamentos foi um pouco maior: seu Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede em número de dias quanto tempo um imóvel vago demora para ser locado, apontou uma variação média de 17 a 38 dias.
Em outubro, o fiador foi a garantia locatícia mais usada, respondendo por 48% dos contratos de locação efetuados no mês. A segunda modalidade mais utilizada foi o depósito (de até 3 meses), com 32% de participação. O seguro-fiança garantiu aproximadamente um quinto dos contratos de aluguel.