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Seca já faz estados pedirem ajuda ao Governo Federal

Representantes de Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco e Bahia se reunirão com Secretário da Agricultura Familiar


	Solo ressecado: estados discutirão a renegociação de financiamentos feitos pelos produtores prejudicados pela estiagem
 (Nacho Doce/Reuters)

Solo ressecado: estados discutirão a renegociação de financiamentos feitos pelos produtores prejudicados pela estiagem (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 20h25.

São Paulo - Secretários de oito estados das regiões Nordeste e Sudeste participam nesta terça-feira de uma reunião em Brasília para debater problemas que os produtores rurais estão enfrentando por causa da seca.

Os representantes de Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco e Bahia vão se reunir com o Secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, para apresentarem o impacto da seca em suas regiões.

Os estados também discutirão a renegociação de financiamentos feitos pelos produtores prejudicados pela estiagem.

O país vive a pior seca dos últimos anos, com temperaturas máximas que alcançaram 40 graus em algumas regiões e sem as tradicionais chuvas de verão, que abastacem reservatórios e açudes em todo o país nesta época do ano.

Em São Paulo, a empresa estatal Sabesp, responsável pelo abastecimento de água na região, emitiu um comunicado no final de janeiro alertando para o menor nível no sistema de abastecimento dos últimos dez anos.

Um destes reservatórios, na região norte da cidade, na Serra da Cantareira, com capacidade para quase 1 trilhão de litros, está num nível considerado crítico, pois trabalha com apenas 22% de sua capacidade, a pior em 39 anos.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, levantamentos feitos pela Emater-MG na área plantada de feijão no estado estimam perdas de 70,4 mil toneladas, que correspondem a 11% da safra mineira.

No caso do milho, principal grão cultivado em Minas Gerais, as perdas devem ser de 1,5 milhão de toneladas, que equivalem a 21% da safra prevista para este ano.

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