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Se o Governo não sair de 64, Brasil está fadado ao fracasso, diz Janaína

A deputada criticou a orientação de Bolsonaro para que 1964 fosse celebrado e tuitou que "ser presidente é muito diferente de ser um deputado temático"

Janaína Paschoal: "Não é possível que o presidente não perceba que não dá para governar com a cabeça em 64" (Adriano Machado/Reuters)

Janaína Paschoal: "Não é possível que o presidente não perceba que não dá para governar com a cabeça em 64" (Adriano Machado/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 27 de março de 2019 às 10h41.

Última atualização em 27 de março de 2019 às 10h44.

São Paulo — Nesta quarta-feira (27), a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) deu uma resposta em seu perfil no Twitter a orientação enviada pelo presidente Jair Bolsonaro aos quartéis para que o dia 31 de março fosse comemorado em homenagem ao golpe de 1964, que derrubou o então presidente João Goulart. "Dilma ficou parada em 64 e deu no que deu [...] Bolsonaro também não consegue sair de 64 e as coisas não caminham bem", tuítou a parlamentar. 

No primeiro tuíte que fez, a deputada afirma que "sabe que desagrada gregos e troianos" e insiste para que "deixem 64 em 64". Em outra publicação, Paschoal diz: "Apoiadores de Bolsonaro, acordem! Vocês estão querendo que o Presidente paute suas ações no PT? O PT fez tudo errado, não vamos acertar só invertendo."

"Eu só estou sendo fiel ao que disse a ele. Meu compromisso é com o Brasil. Pelo Brasil, eu quero que o presidente seja bem sucedido. Ele vai precisar mudar a mentalidade", escreveu ela. Logo depois, completou a série de tuítes criticando abertamente a posição do Governo: "Ser presidente é muito diferente de ser um deputado temático."

 

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