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Saúde: pessoas de até 18 anos podem se vacinar junto com grupo prioritário

O Ministério da Saúde anunciou também a ordem de prioridade na vacinação contra a covid-19 de profissionais da Educação

 (RASSIN VANNIER/Getty Images)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2021 às 14h12.

Última atualização em 28 de maio de 2021 às 15h24.

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira o início da vacinação contra Covid-19 da população com idades entre 18 e 59 anos, em ordem decrescente de idade.

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As novas diretrizes do Plano Nacional de Imunização vão ser detalhadas em entrevista nesta tarde por integrantes do ministério.

A decisão de iniciar a vacinação da população em geral, segundo a pasta, decorre de uma demanda diminuída de grupos prioritários elencados no plano de imunização.

A pasta vai continuar a vacinação de grupos prioritários ao mesmo tempo que ampliará a imunização para a maior parte da população.

"Porém de maneira concomitante, será iniciada a vacinação da população geral (18 a 59 anos), de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes, até o atendimento total da população brasileira acima de 18 anos", disse a nota técnica do ministério.

"Portanto, deve-se manter a vacinação dos grupos prioritários, conforme previsto no PNO e Estados e Municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação, poderão pactuar em Comissão Intergestores Biparte a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários", destacou o documento.

Educação

O Ministério da Saúde anunciou também a ordem de prioridade na vacinação contra a covid-19 de profissionais da Educação. Trabalhadores de creches e pré-escolas terão prioridade, seguidos pelos profissionais do ensino fundamental, do ensino médio, do ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, por fim, do ensino superior.

"A motivação da priorização dos profissionais da Educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela covid-19 com a necessidade de volta às aulas presenciais", disse o ministério em nota.

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