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São Paulo tem 69 mortes por H1N1 em 2016

Segunda a Secretaria Municipal de Saúde, do total de casos, 509 foram causados pela gripe A – H1N1, responsável por 69 das mortes


	H1N1: os hospitais da rede municipal atenderam a 228,7 mil pessoas com sintomas de gripe na última semana, contra 262,1 mil na 14ª semana
 (Kirill Kudryavtsev / AFP)

H1N1: os hospitais da rede municipal atenderam a 228,7 mil pessoas com sintomas de gripe na última semana, contra 262,1 mil na 14ª semana (Kirill Kudryavtsev / AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 14h29.

A cidade de São Paulo registrou 3.182 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) desde o início do ano, com 167 mortes.

Segunda a Secretaria Municipal de Saúde, do total de casos, 509 foram causados pela gripe A – H1N1, responsável por 69 das mortes.

Na última semana, foi registrada uma redução na evolução da circulação dos vírus na capital paulista. Os casos de SRGA caíram de 691, na 14ª semana epidemiológica, para 413 na 16ª semana, que se encerrou no último dia 10.

Os hospitais da rede municipal atenderam a 228,7 mil pessoas com sintomas de gripe na última semana, contra 262,1 mil na 14ª semana.

A secretaria informou ainda que com a distribuição de 3,12 milhão de doses, atingiu 99,3% do público-alvo da campanha de vacinação deste ano.

A imunização está destinada a crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, indígenas, idosos e profissionais da saúde. Em 2015, receberam a vacina 81,72% dessas pessoas.

Estado

O estado de São Paulo teve, desde o início do ano, 11,2 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), ocasionando 764 mortes.

Segundo os dados divulgados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do estado, a gripe A – H1N1 causou 1.130 desses casos, levando 202 pessoas à morte.

As ocorrências da doença estão distribuídas por 169 municípios. No entanto, 618 (54,7%) das infecções por H1N1 ocorreram na Grande São Paulo, que também teve 50,5% das mortes (102 casos).

Entre as vítimas, 36 era gestantes não vacinadas e 133 tinham outras doenças que debilitam o paciente, como as cardiovasculares, o diabetes, a pneumopatia e a obesidade.

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