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São Paulo pode ter estratégia contra pólio

A Secretaria Municipal da Saúde de Campinas deverá se reunir com o Estado para verificar a necessidade de estratégias adicionais de prevenção


	Criança recebe vacina contra poliomielite, também conhecida como paralisia infantil
 (José Cruz/ABr)

Criança recebe vacina contra poliomielite, também conhecida como paralisia infantil (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 11h52.

São Paulo - A Secretaria Municipal da Saúde de Campinas deverá se reunir com o Estado para verificar a necessidade de estratégias adicionais de prevenção da poliomielite após o vírus ter sido encontrado em uma amostra de esgoto do Aeroporto Internacional de Viracopos, em março.

O achado foi divulgado na segunda-feira, 23, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas não alterou a condição da doença no Brasil, considerada erradicada desde 1989.

Mesmo assim, o Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas afirmou que pretende se reunir, "em breve", com a Secretaria Estadual da Saúde para definir a necessidade de medidas adicionais de prevenção.

Para o governo do Estado, não haverão mudanças nas estratégias atualmente adotadas e o encontro servirá apenas para tirar dúvidas do município. "Esse achado não nos causa nenhum tipo de alerta. Primeiro porque foi algo eventual. Segundo porque no Estado de São Paulo, a cobertura da vacina chega a 95%", diz Marcos Boulos, coordenador de controle de doenças da Secretaria Estadual.

Ele disse ainda que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realiza a análise do esgoto semanalmente e que os testes feitos após março foram todos negativos.

Embora esteja erradicada em todo o continente americano, a poliomielite ainda preocupa em dez países, todos localizados na África ou Ásia.

A OMS diz que, apesar do alerta nesses locais, o risco do vírus encontrado no Brasil se espalhar internacionalmente "é muito baixo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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