Brasil

São Paulo inicia triagem de passageiros vindos do Maranhão

Maranhão confirmou na última semana casos da variante B.1.617

SP vai oferecer 30 vagas em um hotel próximo ao terminal para o isolamento das pessoas em risco social (Wolfgang Rattay/REUTERS/Reuters)

SP vai oferecer 30 vagas em um hotel próximo ao terminal para o isolamento das pessoas em risco social (Wolfgang Rattay/REUTERS/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2021 às 10h46.

Última atualização em 25 de maio de 2021 às 10h48.

A Prefeitura de São Paulo vai fazer a partir desta terça-feira, 25, barreiras sanitárias para tentar impedir a chegada da variante B.1.617 do coronavírus, conhecida como variante indiana. Por enquanto, o plano inclui ações no Terminal Rodoviário do Tietê e em rodovias.

No Tietê, das 8h às 15h, passageiros vindos do Maranhão terão a temperatura corporal aferida e responderão a um questionário de saúde. Os primeiros casos relacionados à variante indiana no País foram registrados no Estado, mas o governo estadual diz que ainda não há transmissão comunitária da cepa.

Em caso de sintomas, a pessoa será encaminhada em ambulância da Prefeitura para serviços de Pronto Atendimento municipais referenciados, onde será feito o teste RT-PCR. Todos os ocupantes terão seus dados pessoais cadastrados para que possam ter seu estado de saúde monitorado e sejam prontamente localizados, caso seja necessário.

O município disse que vai oferecer 30 vagas em um hotel próximo ao terminal, na zona norte, para o isolamento das pessoas em risco social. A Prefeitura também elaborou uma cartilha para viajantes com dicas e orientações para os cuidados com o isolamento domiciliar.

A ação nas rodovias inclui divulgação de materiais informativos de prevenção ao coronavírus nos painéis digitais próximos às cidades. Os caminhoneiros vão receber orientações nos postos de pesagem e os sintomáticos serão encaminhados às unidades de saúde para consulta médica e testagem.

Aeroportos

A Prefeitura de São Paulo informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai definir o que será feito nos aeroportos. Até o momento não há nenhuma ação específica para evitar a entrada da variante indiana nos aeroportos de Congonhas na capital, e de Cumbica, em Guarulhos, cidade da Grande São Paulo.

A Infraero, que administra o Aeroporto de Congonhas, disse que "vem aplicando os protocolos sanitários preconizados pela Anvisa de forma padronizada, em todos os aeroportos sob sua gestão". A empresa também falou que "está à disposição para colaborar com medidas adicionais julgadas necessárias pelos órgãos sanitários".

O Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos) até o momento não tem nenhuma ação extra para evitar a chegada da variante. Em nota, a GRU Airport, concessionária que administra o local, disse que "segue todas as recomendações da Anvisa" e implantou "diversas medidas preventivas" para conscientizar e prevenir a transmissão do coronavírus.

O podcast EXAME Política vai ao ar todas as sextas-feiras. Clique aqui para seguir no Spotify, ou ouça em sua plataforma de áudio preferida, e não deixe de acompanhar os próximos programas.

  • Entenda como o avanço da vacinação afeta seus investimentos. Assine a EXAME.
Acompanhe tudo sobre:AeroportosCoronavírusMaranhãoÔnibussao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022