Canudos plásticos: onda ecológica já afeta negócio de fabricantes ((Daisy-Daisy/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 14h43.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 16h30.
São Paulo - A cidade de São Paulo está prestes a declarar guerra aos canudinhos plásticos. Só falta o prefeito Bruno Covas (PSDB) sancionar o projeto de lei que determina a proibição de fornecimento dos canudos em estabelecimentos comerciais da capital.
Para isso, ele aguarda a redação final do projeto de lei que segue para votação na Câmara Municipal de São Paulo e não deve encontrar resistência. O projeto é de autoria do vereador Reginaldo Tripoli (PV) e prevê multa de 8 mil reais para quem descumprir a lei.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Covas disse ser a favor de iniciativas que visem a redução da dependências de derivados de petróleo, o que inclui o plástico.
Segundo o jornal, o prefeito tem dito a aliados que sancionará o texto quando chegar a sua mesa, o que deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2019.
Quando isso acontecer, São Paulo entrará para um crescente grupo de cidades que já declararam guerra aos canudinhos, como Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Camboriú (SC) e Rio Grande (RS).
Cotia, em SP, foi a primeira cidade a banir o uso de canudinhos, investida que foi seguida por Ilhabela e Santos. Recentemente, a paradisíaca Fernando de Noronha também abraçou a causa.
As investidas das cidades brasileiras vão ao encontro de um crescente movimento global de combate ao lixo plástico, um dos principais vilões da poluição marinha. Segundo a ONU, ao menos 50 países têm propostas nessa seara.