Brasil

São Paulo admite erro em segurança na abertura da Copa

Apesar de falhas, governo esclareceu que ninguém foi colocado em risco

Cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, zona leste de São Paulo (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014, no Itaquerão, zona leste de São Paulo (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 17h03.

São Paulo - O governo do estado de São Paulo admitiu nesta sexta-feira que houve um erro de comunicação no esquema de segurança para proteger as autoridades que assistiram à cerimonia e o jogo de abertura da Copa do Mundo, no último dia 12 de junho, mas esclareceu que ninguém foi colocado em risco em nenhum momento.

A Secretaria de Segurança Pública se pronunciou, em comunicado, depois de a imprensa publicar que um franco-atirador pediu autorização para abater um suspeito armado que estava próximo da tribuna de autoridades, onde estava a presidente Dilma Rousseff, durante a partida entre Brasil e Croácia.

No episódio envolvendo policiais durante a abertura do Mundial, "houve um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências", afirmou o governo na nota, que ainda detalhou que 'em nenhum momento foi colocada em risco a segurança de autoridades ou torcedores'.

De acordo com a nota, o disparo "foi evitado depois de o homem ter sido identificado como policial".

A Secretaria de Segurança Pública detalhou que o protocolo de atuação para disparar contra um alvo requer três períodos - autorização para carregar a arma, para que o franco-atirador coloque o suspeito no ponto de mira e para disparar - e nenhuma delas chegou a ser iniciada.

"Nenhuma dessas três etapas foi deflagrada porque o erro de comunicação foi rapidamente sanado. Afirmar que quase houve morte nessa situação é causar alarmismo", concluiu o comunicado.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCopa do MundoEsportesFutebolMetrópoles globaisSão Paulo capitalseguranca-digital

Mais de Brasil

Mendonça diverge de Moraes em julgamento no STF e defende revogar prisão de Collor

Gilmar diz que recuou de levar julgamento de Collor ao plenário após STF formar maioria

Lula, Bolsonaro, Tarcísio, Michelle, Haddad e Ciro: AtlasIntel simula cenários para 2026

Moraes dá 48 horas para defesa de Collor entregar laudos que comprovem problemas de saúde