Brasil

Samarco registrou tremor em área de rompimento de barragem

"Todas as estruturas são monitoradas 24 horas/dia e estão estáveis", disse a mineradora

Samarco: o registro é do dia 2, mas só foi divulgado nesta sexta-feira, 11 (Ricardo Moraes/Reuters)

Samarco: o registro é do dia 2, mas só foi divulgado nesta sexta-feira, 11 (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 18h10.

Belo Horizonte - Um tremor de terra de baixa intensidade foi registrado por equipamentos da mineradora Samarco na área ocupada pela barragem que se rompeu em 5 de novembro do ano passado em Mariana.

O registro é do dia 2, mas só foi divulgado nesta sexta-feira, 11, pela mineradora.

"A Samarco confirma que, no último dia 2, foi registrado no acelerômetro instalado na área das barragens, um tremor de terra de baixa magnitude. Como parte de seu protocolo de segurança, a empresa esvaziou as áreas internas próximas das barragens por cerca de 1 hora, tempo necessário para uma inspeção visual de todas as estruturas. Após esse período, os trabalhadores que estavam no local retomaram normalmente suas atividades".

O texto diz ainda que "as estruturas da área de barragens da Samarco são monitoradas em tempo integral e, além do acelerômetro, o monitoramento é feito também por meio de radares, via satélite, piezômetros e inclinômetros. Todas as estruturas são monitoradas 24 horas/dia e estão estáveis. Não houve nenhum carreamento de rejeitos em função do tremor".

Nas investigações feitas tanto pela Polícia Federal quanto pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) sobre as causas do rompimento da barragem foi descartada a possibilidade de outros pequenos tremores de terra, ocorridos no dia da ruptura da barragem, em 5 de novembro de 2015.

Acompanhe tudo sobre:Mariana (MG)Samarco

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022