Brasil

Saída de Dirceu de presídio tem confusão com humorista

O ex-ministro e um repórter do programa Pânico na TV, da Rede Bandeirantes, se desentenderam


	Dirceu: "vocês não têm vergonha na cara?", teria dito o ex-ministro à equipe do programa
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Dirceu: "vocês não têm vergonha na cara?", teria dito o ex-ministro à equipe do programa (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 13h43.

Brasília - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no processo do mensalão, deixou na manhã desta terça-feira, 4, o Centro de Progressão Penitenciária de Brasília (CPP), para onde o petista não deve voltar.

Na tarde dessa terça, ele pode ganhar o direito de cumprir o restante da pena de 7 anos e 11 meses em casa.

A saída de Dirceu do CPP foi marcada por tumulto e empurra-empurra causados por desentendimento entre seguranças do ex-ministro e um repórter do programa Pânico na TV, da Rede Bandeirantes.

Antes deixar o centro, Dirceu avistou a equipe de reportagem e bradou ainda do lado de dentro do complexo: "Vocês não têm vergonha na cara?".

Ao notar que os repórteres não iam embora, o ex-ministro cruzou o portão cercado por dois seguranças que tentavam impedir o repórter do Pânico na TV de entregar um maço de dinheiro ao petista. Como chovia, os seguranças tentavam proteger Dirceu com seus guarda-chuvas.

Dirceu embarcou numa caminhonete no horário que costuma sair para trabalhar. À tarde, o petista vai participar de uma audiência na Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal para assinar sua liberação do regime semiaberto.

O ex-ministro foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir a pena em regime domiciliar no final de outubro.

O petista passou 11 meses e 20 dias dormindo na cela. Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e cumpria a pena desde o dia 15 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:José DirceuMensalãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrisõesPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo